sábado, 24 de junho de 2017

Azeite ajuda na proteção contra Alzheimer, diz estudo

Consumo do produto preserva a memória e combate a demência.

O consumo rotineiro de azeite de oliva extravirgem protege da demência e do Alzheimer: esta é a principal conclusão de um estudo realizado por italianos recém publicado na revista científica "Annals of Clinical and Translational Neurology". Conduzida pelo professor Domenico Praticò, da Lewis School of Medicine da Universidade de Temple, nos Estados Unidos, a pesquisa também teve a colaboração de Luigi Iuliano, da Universidade Sapienza de Roma.

Os estudiosos chegaram à conclusão que o azeite de oliva extravirgem ativa os processos de proteção do interior do cérebro e assim consegue combater doenças degenerativas além de ajudar na preservação da memória. Para isso, os pesquisadores usaram como cobaias ratos que iriam desenvolver Alzheimer. Os animais foram divididos em dois grupos e em um deles foi adicionado o azeite na dieta.

Tempos depois, os ratos que tinham consumido o produto, de origem italiana, cotidianamente estavam com um cérebro mais saudável e lúcido do que os mamíferos que não tiveram o azeite na sua alimentação. Em particular, no cérebro dos primeiros, as sinapses (pontos de comunicação entre os neurônios) ainda estavam íntegras e o mecanismo de proteção chamado "autofagia", no qual as células "limpam" o cérebro de detritos tóxicos, estava mais ativo. Assim, no primeiro grupo estavam presentes no cérebro um número menor de peptídeos beta amiloide e de proteínas tau que, em grande quantidade, indicam demência.

"Graças à ativação da autofagia, a memória e a integridade sináptica foram preservadas e os efeitos patológicos nos animais destinados a desenvolver o mal de Alzheimer foram reduzidos significativamente. Essa é uma descoberta muito importante já que nós suspeitamos que a redução da autofagia marca o início do mal de Alzheimer", disse Praticò.

O próximo passo da equipe, segundo Praticò, será observar se o azeite ainda é eficaz se for colocado na dieta em período posterior, quando o Alzheimer já foi detectado. (ANSA)

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domingo, 18 de junho de 2017

Como organizar a vida financeira em 7 passos

O grande segredo é corrigir a causa do problema, não somente as consequências.

A inadimplência é um problema enfrentado por 59,2 milhões de consumidores brasileiros, segundo últimos dados do SPC Brasil e da CNDL. Confira sete orientações para organizar a vida financeira elaboradas pelo presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos.

“Nesse momento, não adianta ficar achando culpados; é hora de arregaçar as mangas e ir atrás do prejuízo. O grande segredo é corrigir a causa do problema, não somente as consequências”, explica. Para Domingos, as ferramentas de crédito, se bem usadas, são vantajosas – o que falta é educação financeira.

“Os brasileiros devem se informar mais, corrigir hábitos e comportamentos errôneos e enraizados em relação ao uso e à administração dos recursos financeiros, que os levam a pagar juros altíssimos e, consequentemente, à inadimplência”, complementa o Doutor em Educação Financeira.

Domingos listou sete passos para sair dessa situação e organizar a vida financeira:

1- O primeiro passo, antes de mesmo de estabelecer um planejamento para quitar as dívidas em atraso, é refletir sobre os hábitos e comportamentos que levaram a pessoa a chegar nessa situação. Para isso, é importante fazer um diagnóstico financeiro e conhecer, definitivamente, de que forma você gasta seu dinheiro;

2- O inadimplente deve anotar durante 30 dias todos os gastos que tiver, separando por tipo de despesa. Isso inclui gastos “pequenos”, que podem ser considerado menos importantes, como gorjetas e guloseimas, pois no final do período será possível compreender de que forma, efetivamente, seu dinheiro está sendo gasto;

3- Colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possuir, separando as que correspondem a serviços e produtos de necessidade básica, que não podem ser cortados (como água, energia elétrica, gás e aluguel) e as que sofrem juros mais altos (como cartão de crédito e cheque especial), considerando essas como prioridade para pagamento;

4- Ter em mente que só se deve pagar uma dívida quando se tem condições de fazer isso, ou seja, após se planejar, pois um passo precipitado pode até piorar a situação. Portanto, só se deve procurar um credor, quando já souber quanto terá disponível mensalmente para pagar e, então, poder negociar;

5- Relacionar, no mínimo, três sonhos: um de curto (até um ano), um de médio (de um a dez anos) e outro de longo (acima de dez anos) prazo, sendo um deles o de sair das dívidas;

6- Com os números do diagnóstico financeiro em mãos, saber quais gastos poderá diminuir ou até mesmo eliminar para poupar, mensalmente, para realizar seus sonhos no prazo estimado sem que tenha que fazer outra dívida;

7- Aplicar esse dinheiro em um investimento que seja compatível ao prazo do objetivo e ao perfil do investidor. É válido consultar um especialista neste assunto que irá lhe mostrar o há de melhor no momento.

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sábado, 10 de junho de 2017

Sinais de que a sua respiração não é a mais correta quando dorme

Acorda cansado ou com a sensação de peito pesado?

Por muito tranquila que tenha sido a noite de sono, muitas pessoas não se livram de acordar cansadas ou até mesmo com a sensação de que estão doentes. Por que isso acontece? Por mil e um motivos... mas em particular pela respiração.

A apneia do sono é a condição mais sonante no que diz respeito à respiração durante o sono, mas outros fatores podem também contribuir para que a capacidade de inalar e expelir ar não seja a melhor, como é o caso das alergias, de uma constipação, estresse, má postura na cama, etc.

E qual a melhor forma de saber se a respiração durante o sono é a mais correta ou não? Avaliar a forma como se acorda e o modo como o corpo reage ao despertar, lê-se no site Bustle, que lista os sinais aos quais as pessoas devem prestar atenção:

1 - Acordar com a sensação de falta de ar;

2 - Dor de cabeça ao acordar;

3 - Transpirar muito durante a noite;

4 - Precisar de mais almofadas (para ter a cabeça levantada);

5 - Sensação de cansaço depois de acordar;

6 - Roncar.

Na presença de um ou mais sinais como os acima mencionados, o mais indicado é procurar a ajuda de um médico, não só para melhorar a qualidade de sono, mas sobretudo para conseguir despistar o que poderá estar a interferir com a respiração.

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domingo, 4 de junho de 2017

Festas Juninas: entenda os perigos por trás da comemoração

Atividades simples que fazem parte do evento, como música alta e o estouro de um rojão, podem causar zumbido e até perda auditiva irreversível.

As festas juninas movimentam o país inteiro, uma oportunidade para se deliciar com as comidas típicas, dançar, ouvir boa música, curtir a fogueira e a queima de fogos. O que muitos não levam em consideração quando estão se divertindo, é que um ato comum como ficar a comemoração toda ao lado da caixa de som, pode trazer sérios riscos para a saúde auditiva.

Normalmente, somente depois da festa é que as pessoas costumam perceber os sintomas, que aparecem em forma de uma sensação de ouvido cheio (plenitude auricular) e zumbido. Estes sintomas que a princípio parecem um incomodo banal, às vezes, são indícios de que as células auditivas foram lesionadas.

“A exposição prolongada a níveis elevados de pressão sonora em eventos pode ocasionar uma perda auditiva de instalação progressiva, que é capaz de causar danos irreversíveis a audição e zumbido. E, dependendo do grau, esse zumbido pode durar algumas horas, semanas ou se tornar crônico”, explica Katya Freire, fonoaudióloga especialista em audiologia.

A maioria das pessoas não dá muita importância para o zumbido, mas é um problema que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge mais de 278 milhões de pessoas no mundo todo. Caracteriza-se como um sinal de alerta para indicar que houve algum comprometimento do aparelho auditivo. Ele também está atrelado a outras complicações que afetam significativamente a qualidade de vida dos indivíduos, entre elas: estresse, fadiga, ansiedade, depressão, problemas para dormir e dificuldade de concentração.

Mas os riscos nas festas juninas para a saúde auditiva não se restringem a música alta, um dos fatores mais perigosos é a queima de fogos. “Deve-se evitar ficar próximo da queima de fogos. O estouro de um rojão, por exemplo, pode causar um trauma acústico, que é considerado uma perda auditiva aguda e súbita, decorrente de uma exposição única a um ruído intenso. Dependendo da magnitude do impacto sonoro é possível ocorrer a ruptura da membrana timpânica e, nos casos mais graves, ocasionar uma perda auditiva irreversível”, adverte Katya Freire.

O ruído de um rojão é tão alto que chega a ser compatível com o de um avião em decolagem. Existe uma unidade para medir a intensidade de um som, chamada de decibel (abreviatura dB) e, de acordo com a tabela da NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health), o volume máximo aceitável para que não haja prejuízo ao ouvido humano é de 85dB. Levando-se em consideração que os fogos de artifício, entre eles o rojão, são capazes de alcançar uma intensidade de 140dB, é possível calcular o quanto torna-se prejudicial para a saúde auditiva ficar próximo de queima de fogos.

“Ninguém precisa se privar de ouvir música e apreciar a queima de fogos nas festas juninas, basta tomar alguns cuidados básicos. O ideal é utilizar protetores auditivos com filtro flat, que não comprometem a compreensão da fala e da música, manter-se pelo menos a 10 metros de distância da fonte sonora e fazer períodos de descanso de 15 minutos longe do barulho a cada meia hora”, esclarece a especialista em audiologia.

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