segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Alimentos que pessoas com síndrome do intestino irritável devem evitar

 

Fazer algumas mudanças na alimentação pode ajudar a controlar o problema.





Síndrome do intestino irritável (SII) causa sintomas muito incômodos. Felizmente, tal como em muitos outros problemas que afetam o intestino, é possível que algumas mudanças, na alimentação, para os controlar e atenuar.

Trata-se de um problema que afeta a forma como o intestino se move e funciona. O estresse pode fazer com que a SII fique mais ativa, mas a alimentação, ou um alimento específico, também podem ser os culpados. 

Então, para ajudar quem tem este problema, a Prevention falou com diferentes especialistas e enumerou alguns alimentos que devem mesmo ser evitados. 

Alimentos que pessoas com síndrome do intestino irritável devem evitar:

  • Alimentos feitos com trigo; 
  • Cebolas e alho; 
  • Legumes; 
  • Laticínios; 
  • Vegetais e frutas como cogumelos, alcachofras, couve-flor, maçãs, peras e cerejas; 
  • Adoçantes e outros substitutos do açúcar; 
  • Café e álcool;
  • Alimentos pré-embalados.

É preciso realçar, no entanto, que todas as pessoas são diferentes e o melhor é falar com um nutricionista e fazer um plano de refeição adequado.


       Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/



domingo, 16 de outubro de 2022

Remédio para diabete pode reduzir em 22% o risco de demência, aponta estudo

 

A demência é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva.






Estudo publicado na revista científica americana BMJ Open Diabetes Research & Care nesta semana revela que alguns medicamentos contra a diabete podem reduzir em até 22% o risco de demência em pacientes. Segundo os pesquisadores, as descobertas ajudam a planejar melhor a seleção de medicamentos para pacientes com diabete tipo 2 e com alto risco de demência, quadro clínico que afeta as funções cerebrais.

A demência é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva que afetou 55 milhões de pessoas em todo o mundo em 2015 e aumenta em quase 10 milhões de casos por ano. O diabete tipo 2 está associado a um risco elevado de demência por todas as causas, incluindo seus dois subtipos principais, Alzheimer e demência vascular.

Os cientistas compararam o risco de aparecimento de demência em pacientes com diabete tipo 2, a partir dos 60 anos, tratados com três classes de medicamentos: sulfonilureia (SU), tiazolidinediona (TZD) e metformina (MET). Segundo eles, os resultados trazem contribuição significativa à literatura sobre os efeitos de medicamentos contra diabete s para a demência. Trabalhos científicos anteriores tiveram conclusões inconsistentes.

Para a seleção de participantes da pesquisa, foram utilizados registros médicos eletrônicos do Sistema de Saúde para Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos entre 1º de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2017 envolvendo 559.106 pessoas com diabete tipo 2.

Os participantes foram submetidos ao tratamento pelo período de pelo menos um ano. Após este período, o grupo que tomou tiazolidinediona teve um risco 22% menor de ter qualquer tipo de demência em comparação aos participantes que usaram apenas metformina.

Ainda conforme os dados obtidos pelo estudo, o tiazolidinediona diminuiu em 11% o risco de desenvolvimento de Alzheimer e em 57% a incidência de demência vascular. O estudo aponta ainda que as doenças vasculares aumentam o risco de Alzheimer. Portanto, o uso de tiazolidinediona parece oferecer riscos menores de demência vascular, auxiliando de forma preventiva no desenvolvimento da doença.

Combinado com metformina, o tiazolidinediona reduziu em 11% o risco de demência por qualquer causa. Por outro lado, o uso isolado de sulfonilureia aumentou esse risco em 12%. Ou seja, conforme o estudo, a suplementação de SU com MET ou TZD pode minimizar os potenciais efeitos protetivos dos outros dois medicamentos contra a demência.

Ainda segundo a pesquisa, os efeitos protetores do uso de tiazolidinediona em pacientes com diabete tipo 2 foram mais significativos em pacientes com menos de 75 anos e em pessoas com sobrepeso ou obesas.

O estudo é considerado de caráter observacional. Isso porque faltam detalhes como, por exemplo, sobre a função renal ou informações de genes de risco dos participantes no banco de dados. No entanto, acreditam os pesquisadores, estudos futuros podem redirecionar agentes antidiabéticos orais para a prevenção de demência e podem considerar priorizar o uso de tiazolidinediona.

   Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/

domingo, 9 de outubro de 2022

Tem algum destes sinais? Cuidado que pode ser uma lesão no fígado

 

                      Conheça os sintomas que deve estar atento.








Nem sempre é fácil identificar uma lesão no fígado. Existem sintomas que podem ser confundidos com outras doenças e levar a deixe passar a questão. Ainda assim, há sinais que não deve ignorar. Quando forem fortes o melhor é sempre consultar um especialista.

O portal Eat This, Not That falou com vários médicos para entender alguns dos sintomas a que deve estar alerta.

Dor abdominal

“Uma dor abdominal superior do lado direito acaba por ser um sinal de que está com o fígado muito doente”, refere Saleh Alqahtani. “É melhor fazer um tratamento para evitar que fique ainda mais grave.”

Descoloração amarela da pele

“A icterícia é uma descoloração amarela da pele e do branco dos olhos devido a níveis anormalmente altos de bilirrubina na corrente sanguínea”, continua. Em grande parte dos casos esta patologia acontece devido às células do fígado. “Acaba sendo um dos primeiros sinais de doença hepática.”

“Obesidade, diabetes, pressão alta e colesterol elevado são algumas das consequências de uma doença hepática”, começa explicando Craig Lammert . Conheça os sinais que o podem preocupar.

Coceira na pele

É outra das consequência de doença hepática, como quando se trata de cirrose. “Pode ter coceira na pele, ficar com as palmas das mãos vermelhas e ter alterações visíveis nos vasos sanguíneos”, explica Sumera Ilyas.

Sente-se sempre cheio

Sentir-se cheio sem nenhum motivo aparente pode significar que tem algum problema no fígado. “O fígado pode aumentar e levar a algum desconforto abdominal. Pode ficar com a sensação de que se está sem fome”, refere Craig Lammert.

Fadiga

Mais um sintoma que pode confundir-se com outros. Ainda assim, é universal para as várias doenças hepáticas. “Alguns pacientes procuram também uma avaliação psiquiátrica, já que a fadiga acaba por ser um sinal associado à depressão”, diz Saleh Alqahtani.

          Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/



domingo, 2 de outubro de 2022

Hepatite C. Médica pede "intensificação do rastreio" em grupos de risco

 

A propósito do Dia Internacional de Consciencialização para a Hepatite C, assinalado a 1 de outubro, Rita Serras Jorge, médica e elemento do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da SPMI, assina este artigo de opinião.




A hepatite C é uma doença infeciosa que causa inflamação do fígado e é provocada pelo vírus da hepatite C (VHC). A sua principal via de transmissão é através do contacto com sangue contaminado, nomeadamente, através da partilha de seringas, transfusões sanguíneas realizadas antes de 1992, uso de material não esterilizado, etc. Contudo, raramente, pode também ser transmitida por via sexual e de mãe para filho durante a gravidez ou parto.

Após a infeção, 20 a 30% dos indivíduos curam-se de forma espontânea, mas os restantes evoluem para infeção crónica que pode causar cirrose hepática e cancro do fígado. A infeção crónica pode ser assintomática durante décadas o que torna difícil o seu diagnóstico atempado.

Desde 2015 que estão disponíveis novos fármacos para o tratamento da hepatite C, designados de antivirais de ação direta, que são altamente eficazes, com taxas de cura na ordem dos 97%. Estes medicamentos são disponibilizados gratuitamente ao utente, muito bem tolerados e possuem poucos efeitos colaterais. A duração desta terapêutica é efetuada por períodos cada vez mais curtos, podendo a maioria dos doentes atingir a cura após oito semanas.

Apesar dos avanços científicos na área, a nível mundial, surgem anualmente 1,5 milhões de novos casos da doença e esta é atualmente responsável por cerca de 300.000 mortes por ano. Determina ainda morbilidade significativa e custos elevados na área da saúde. Em 2015, as hepatites virais no seu conjunto eram a 7.ª causa de morte no mundo.

Dado o elevado impacto desta doença, as Nações Unidas na sua Assembleia Geral de 2015 definiram na Agenda para 2030 vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nos quais incluíram a erradicação das hepatites como principais causas de morte até essa mesma data. Desde então, a Organização Mundial de Saúde tem emitido várias orientações para o atingimento deste objetivo, incluindo medidas ao nível da prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados aos doentes com hepatite C.

Para o atingimento destas metas, foi criado em Portugal o Programa Nacional para as Hepatites Virais, sob alçada da Direção Geral de Saúde, que tem como diretor o Prof. Rui Tato Marinho. Este programa visa coordenar ações e desenvolver orientações para os profissionais de saúde e organizações não governamentais (ONG) envolvidas na área de forma a que estas metas sejam atingidas.

No seu último relatório, apresentou como objetivos para os próximos dois anosa criação de normas para que todos os indivíduos realizem o teste da hepatite C pelo menos uma vez na vida, a par de uma intensificação do rastreio junto dos grupos de risco, procurando ainda uma descentralização dos cuidados de saúde de forma a aproximá-los das populações mais difíceis de acompanhar e tratar, como por exemplo os utilizadores de drogas, os reclusos, os sem abrigo e os profissionais do sexo.

Dada a facilidade atual de tratamento, o esforço dos profissionais de saúde a nível mundial têm-se centrado no diagnóstico do maior número de indivíduos, com enfoque particular nos grupos de risco, e na agilização do acompanhamento, disponibilização e cumprimento do tratamento. Em Portugal, têm sido levadas a cabo várias ações de rastreio da população geral, estando inclusive disponíveis testes rápidos nalgumas farmácias comunitárias.

O acompanhamento comunitário de indivíduos em situação de exclusão social, inseridos em programa de reinserção ou recuperação, frequentadores de programas de consumo Assistido de estupefacientes, etecétera, tem constituído uma prioridade e o trabalho desenvolvido entre os profissionais de saúde e as ONG que dão apoio a estes indivíduos tem resultado em ganhos significativos no cuidado aos mesmos, possibilitando um diagnóstico de proximidade e um acompanhamento ao longo do processo de tratamento.

Contudo, muito há ainda a ser feito. É também necessário consciencializar a comunidade e o poder político para estas problemáticas.

Se tem algum dos fatores de risco acima mencionados e nunca realizou o teste da hepatite C, fale com o seu médico. A hepatite C tem cura!

*Artigo de opinião assinado pela médica Rita Serras Jorge


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