quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Lavar os dentes com frequência protege contra coronavírus. Entenda.

 

Martin Addy, dentista e professor de estomatologia na Universidade de Bristol, no Reino Unido, afirma que lavar mais os dentes devia ser tão recomendado como lavar as mãos.








Desde manter o distanciamento social, a usar máscara ou higienizar as mãos regularmente, são várias as medidas que pode adotar para combater a infecção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19.

E agora, um especialista aponta que lavar os dentes mais vezes pode ser uma forma adicional de proteção contra o vírus.

Em declarações ao jornal britânico The Telegraph, o dentista e professor de estomatologia Martin Addy explicou: "a pasta de dentes contém os mesmos detergentes encontrados em sabonetes para lavar as mãos".

"A ação antimicrobiana da pasta de dentes na boca persiste por três a cinco horas e, como tal, pode reduzir a carga viral na saliva ou a infecção por vírus que entrem no corpo pela boca".

Addy recomenda que as pessoas lavem sempre os dentes antes de saírem de casa. E que o façam pelo menos duas vezes por dia, durante dois minutos.

Esta não é a primeira vez que o professor promove a ideia de lavar os dentes mais frequentemente de modo a diminuir o risco de Covid-19.

Num artigo prévio publicado noBritish Dental Journal, Addydeclarou estar surpreendido de que os dentistas em geral não estivessem a recomendar e reforçar a importânciada higiene oral como medida de de prevenção contra o novo coronavírus.

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sábado, 10 de outubro de 2020

Crianças entre 9 e 10 anos devem ser vacinadas contra HPV

 

Principal causador do câncer de colo do útero, o Papiloma Vírus Humano pode ser coibido com vacinação ainda na infância.


Neste ano de 2020, a Sociedade Americana do Câncer (ACS) atualizou as diretrizes para vacinação contra o HPV (sigla em inglês para Papiloma Vírus Humano) em crianças. A publicação vai ao encontro das diretrizes do Comitê Consultivo Federal sobre Práticas de Imunização dos Estados Unidos (Acip), que recomenda a vacinação entre nove e dez anos.

A grande vantagem da vacina é em relação a resposta imunológica. Você cria uma imunidade contra o vírus e impede o surgimento das lesões provocadas por ele. É se prevenir de uma doença que poderia acontecer”, explica o ginecologista e obstetra da Maternidade Brasília, Marcus Vinicius.De acordo com a Acip, o motivo de adiantar a vacinação é que, para este grupo, as doses são mais eficazes. A vantagem de antecipar é a resposta imunológica.

Para as mulheres, a vacina é essencial, pois a doença é uma das grandes causadoras do câncer no colo do útero. Entretanto, não é apenas elas quem devem ser imunizadas. Os homens também devem ser vacinados.“Não adianta se preocupar em proteger apenas as mulheres. Os homens também são vetores. A maioria deles nem sabem que tem o vírus porque o HPV é, na maioria das vezes, assintomático no homem”, explica o médico.Vacina contra o HPVNo Brasil, há dois tipos de vacinas:

HPV4: contém partículas semelhantes aos vírus dos tipos 6, 11, 16 e 18 e é aplicada em mulheres de 9 a 45 anos e homens de 9 a 26 anos.HPV2: contém partículas semelhantes aos tipos 16 e 18 e pode ser aplicada em todas as mulheres com mais de 9 anos.As doses dependem da idade do início da vacinação.

Entenda:Para meninas e meninos de 9 a 14 anos, são indicadas duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.Já a partir dos 15 anos, são necessárias três doses: a segunda, um a dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira dose.Independentemente da idade, pessoas imunodeprimidas (que possuem HIV ou síndrome de down) necessitam receber as três doses.Como identificar?Caracterizado por verrugas na região genital, nem sempre o HPV é visto a olho nu. Às vezes é possível identificar por meio do exame papanicolau, para as mulheres. Já nos homens, pode ser identificado através de exames laboratoriais de diagnóstico molecular como os testes de captura híbrida e Reação em Cadeia da Polimerase (PCR).Exames de sangue também podem identificar a contaminação do Papiloma Vírus Humano.

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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Calor recorde pede mais atenção e cuidados com crianças, idosos e pets

 

Especialistas chamam atenção para a importância da hidratação e uso de protetor solar.




Diante do calor recorde que chegou em várias regiões do país, crianças e idosos exigem cuidados especiais, além dos animais domésticos. Especialistas chamam atenção para a importância da hidratação e a necessidade do protetor solar.

É importante, também, optar por alimentação mais leve. "Convém dar prioridade ao consumo de frutas que contêm muito líquido - como melão, melancia, laranja, abacaxi e mexerica. Outros alimentos que devem ser introduzidos na alimentação diária são folhas escuras como brócolis, alface, almeirão, rúcula e couve", indica a nutricionista Rosana Ferreira Lo Mustafa Assem, que trabalha na Clínica Corpus Nutri.

Rosana tem outras dicas. "Legumes que têm muito líquido, como chuchu, abobrinha e vagem. E prioridade a peixes, frango e ovos na alimentação. Evitar alimentos ricos em sal e açúcar que inibem a hidratação, além de processados, enlatados, alimentos gordurosos, refrigerantes e bebidas alcoólicas."

Para evitar a desidratação, ela sugere o consumo de dois litros de água diariamente. "Para quem tem dificuldade de tomar água pura, uma dica é preparar água saborizada. Para isso, adicione semente de maracujá, cubos de abacaxi ou folhas de hortelã em um litro e meio de água na noite anterior ao dia do consumo. Para as crianças, podem ser oferecidos geladinhos feitos com frutas naturais, assim como gelatina sem sabor com suco natural."

Para manter a hidratação da Maria Clara, de 1 ano, a mãe Simone Franco, de 34, dá muito líquido nos dias mais quentes. "Muita água e suco natural também, e a deixo com roupas mais leves e fresquinhas. Também improviso uma banheira para ela fechando o ralo do chão do banheiro para ela brincar na água." As roupas devem ser mais leves, preferencialmente de algodão.

"Além de mais líquido, é bom dar banho com água morna e reforçar o uso do protetor solar, que deve ser aplicado 15 minutos antes de tomar sol, mesmo no quintal ou varanda da casa", aconselha Luciana Samorano, dermatologista que integra a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e trabalha no Hospital das Clínicas (HC).

Outro recurso importante é o ar-condicionado, mas seu uso exige cuidado, além de limpeza e manutenção. "É importante não deixar a umidade do ar ficar abaixo de 40%, situação comum quando chove. Uma dica é usar simultaneamente umidificadores de ar ou colocar bacias e tigelas com água nos quartos, espalhá-las pela casa.

Também se pode distribuir toalhas molhadas, em casas onde não haja ar-condicionado para refrescar o ambiente domiciliar em dias mais secos, quando a umidade do ar está baixa", orientou o pneumologista Ubiratan de Paula Santos, do Incor.

Idosos

O pneumologista adverte que temperaturas elevadas são prejudiciais principalmente para idosos. "Eles sofrem maior risco de desidratação, já que a percepção que têm de sede é menor. Uma dica é verificar se a língua do idoso está ressecada e se a urina está com tonalidade escura. Quem tem restrição hídrica, principalmente por causa de doenças renais ou cardíacas, precisa ter cautela e acompanhamento médico."

O especialista também recomenda que os cuidados com hidratação sejam reforçados durante a prática de exercícios físicos, com redução da intensidade em dias de muito calor, mesmo dentro de casa. Com aumento da presença de pólen em plantas e árvores na primavera, também é importante fazer a limpeza do nariz com soro fisiológico várias vezes ao dia para manter narinas hidratadas.

Algumas dicas também são úteis para os animais. Entre elas, trocar com frequência a água de beber do animal de estimação, oferecer um espaço na sombra para descansar e evitar passeios por volta de meio-dia", destaca o pneumologista.

A veterinária da Clínica Confiança Verônica Souza alerta que algumas raças de cães sofrem mais com o calor. "Cachorros braquicefálicos, que têm focinho curto, como pug e shih tzu, peludos como chow-chow, spitz e husky siberiano, e animais idosos são os que mais sofrem com os dias quentes." Uma ideia prática e simples que ela sugere é colocar um bacia em um canto e deixar que o animal se refresque - "molhando as patas e o focinho", destacou Verônica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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