sábado, 30 de março de 2019

No Outono, cuidado com as doenças típicas da estação

O Verão acabou, mas os cuidados com a saúde não devem ser esquecidos no Outono. O tempo mais frio, geralmente acompanhado de baixa umidade do ar, favorece o aumento de doenças, alergias respiratórias e de pele, principalmente em crianças, idosos e portadores de doenças crônicas.

De acordo com o infectologista Ralcyon Teixeira, é muito comum nessa época que as pessoas confundam gripes com resfriados. Apesar de ambas apresentarem sintomas semelhantes, são provocados por vírus distintos e devem receber o diagnóstico e tratamentos adequados.

“O resfriado tem sintomas mais leves, como coriza e leves dores no corpo. O vírus do resfriado permanece no organismo por no máximo três dias. Já a gripe exige mais atenção, pois ela aparece de maneira mais agressiva e prolongada, manifestando-se por febre, fortes dores no corpo, tosse seca e falta de ar. Neste caso, o ideal é procurar ajuda médica”, esclarece.

A prevenção contra as doenças respiratórias, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), asma e pneumonia é fundamental durante todo o ano e deve ser redobrada nesse período. A rinite alérgica, por exemplo, pode ser agravada em razão da falta de umidade no ar.

Em todos os casos, podem ser tomados cuidados simples, mas eficazes com a saúde, como aumentar a ingestão de líquido, fazer inalação e lavar o nariz com soro fisiológico.

“O tempo seco causa ressecamento das vias aéreas e viabiliza a proliferação de vírus e agravamento de doenças e alergias respiratórias, como asma, que pode ser tanto crônica como alérgica. A ingestão de água e permanência em locais ventilados são ótimas maneiras de prevenção”, explica o pneumologista Fábio Muchão. As informações são do portal do Governo de São Paulo.

Confira abaixo dicas para evitar agravamento de doenças respiratórias:

* Evite locais (ambientes) totalmente fechados;

* Cubra a boca com um lenço quando for espirrar;

* Beba muita água, pelo menos 2 litros por dia;

* Mantenha a sua carteira de vacinação em dia;

Lave o nariz e faça inalação com soro fisiológico.

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domingo, 17 de março de 2019

Conheça cinco práticas saudáveis para dormir melhor

Uma parcela significativa dos brasileiros sofre com problemas para dormir. A Associação Brasileira do Sono (ABS) estima que 73 milhões de pessoas têm insônia no País – número quatro vezes maior que a população do Chile. Ter um bom sono é considerado tão importante para a nossa saúde que existe uma data para reforçar as informações sobre essa atividade: o “Dia Mundial do Sono”, que neste ano é celebrado em 15 de março.

Dormir bem é essencial e deveria ser natural. Porém, estamos vivendo a era da poluição mental maciça com grande repercussão sobre todo o nosso corpo. As alterações do sono mexem com o ciclo de produção de hormônios importantes para a manutenção do estado de saúde. Diminuição da imunidade, distúrbios do humor, problemas cardiovasculares e endócrinos estão associados à insônia crônica”, explica Fabrício Dias, consultor da Weleda e médico da família especializado em Medicina Antroposófica.

Segundo os princípios da Medicina Antroposófica, para uma pessoa ter um sono noturno reparador é preciso que ela esteja bem acordada e atenta durante o dia. “Com uma atenção difusa e semiconsciente, conservamos um estado de semi-sonolência à noite. Mantemos na tela mental pensamentos acelerados sem necessariamente um foco importante. Seria essa a causa da insônia”, avalia Dias. Para minimizar o problema, a Weleda, empresa suíça de cosméticos orgânicos e medicamentos de origem natural, listou abaixo cinco dicas que podem contribuir para uma melhor qualidade do sono:

1. Esteja bem acordado e presente

Na avaliação do Dr. Fabrício Dias, o ideal é acordar, tomar o café da manhã e começar o dia com foco e atenção plena no momento presente. “Os pensamentos devem ser controlados pela consciência e não “galopar” livremente na nossa mente. Temos de evitar viver automaticamente como um sonâmbulo”, comenta o médico.

2. Atenção às telas

A segunda recomendação do médico é afastar-se de informações desnecessárias, principalmente quando o horário de dormir se aproxima. “As telas facilmente acessíveis aos olhos alteram a produção de melatonina, que é o hormônio do sono. O ideal é trocar a tela brilhante que nos acorda e agita a mente por uma leitura calma”, diz.

3. Mexa-se sempre

A prática regular de exercícios físicos é também benéfica para o sono, assim como para o pensamento acelerado e para a diminuição dos hormônios causadores do estresse. “A atividade física contrapõe o estado de alerta do estresse com melhoria das funções de vários órgãos”, explica Dias.

4. Coma de forma saudável

Sabemos que o excesso de gordura, sal e açúcares pode alterar a qualidade do sono, bem como substâncias estimulantes, a exemplo da cafeína”, afirma o médico antroposófico. Por isso, uma alimentação balanceada com fibras naturais, verduras cruas e frutas em quantidades adequadas é essencial para uma boa saúde e noite de sono.

5. Pratique a higiene do sono e medite

Segundo Fabrício Dias, o ritmo é fundamental para a qualidade de vida. “Um desacelerar no entardecer com menos luz, barulhos e atividades estimulantes do pensamento ajuda bastante a ter um sono reparador. Paralelamente, as práticas meditativas são a grande joia do mundo moderno para mudar o constante raciocínio acelerado que causa insônia em tantas pessoas”, finaliza o especialista.

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quinta-feira, 7 de março de 2019

Hormônio do crescimento atua para evitar perda de peso, diz pesquisa

Há décadas, a ciência busca descobrir por que é tão difícil manter o peso atingido após sacrifícios de uma dieta bem-sucedida e por que é tão fácil recuperar o peso perdido. Uma pesquisa, que contou com a participação de brasileiros, encontrou uma resposta. O hormônio do crescimento GH (do inglês growth hormone), que é responsável pelo desenvolvimento ósseo e aumento da estatura, também atua diretamente para evitar a perda de peso. Quando uma pessoa tem restrição alimentar, o corpo entra em uma espécie de “modo econômico” e começa a guardar energia, além de aumentar a fome.

“A gente se deparou com uma função completamente nova desse hormônio. Durante uma condição em que você não come o suficiente, está fazendo dieta, esse hormônio é secretado. Isso a gente já sabia, mas o que a gente descobriu é que ele acaba agindo sobre neurônios que estimulam a fome e, provavelmente, não só estimulam a fome, como também são capazes de regular o nosso metabolismo energético”, explicou José Donato Junior, professor no Instituto de Ciência Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores do estudo.

Já era conhecido que o GH está ligado ao desenvolvimento ósseo e ao aumento de estatura e é encontrado em grande quantidade nos músculos, no fígado, em tecidos e órgãos diretamente envolvidos no metabolismo de crescimento. Com este estudo, descobriu-se que o cérebro também está repleto de receptores desse hormônio. Os resultados foram publicados na revista científica internacional Nature Communications.

Antes, acreditava-se que a leptina fosse o principal hormônio a entrar em ação para conservar energia em casos de limitação alimentar. Quando há perda de peso, caem os níveis de leptina em circulação na corrente sanguínea. A leptina é um hormônio produzido pelas células do corpo que armazenam gordura. “Quando começa a perder gordura, os níveis de leptina caem muito e o cérebro sente essa queda e ativa os mecanismos de fome e economia de energia”, explicou Donato.

Segundo o pesquisador, há cerca de 15 anos foram tentados experimentos de administração de leptina para quem estava em processo de emagrecimento para observar se havia melhora na manutenção da perda de peso. “Esses experimentos foram muito influentes na época, mas infelizmente deram resultados bastante negativos. Ficou uma pulga atrás da orelha. Como que o hormônio que regula o metabolismo, quando perde peso, não se consegue emagrecer”, disse. A descoberta mais recente revela que há um a forma redundante de o organismo para evitar essa perda.

Donato explicou que essa retenção de energia pode ser vista como algo positivo do ponto de vista da evolução da espécie, pois, se o corpo entende que há restrição de comida, ele é capaz de gastar menos energia e dá mais sobrevida àquele organismo. Esse mecanismo, no entanto, atrapalha os sucessos das dietas alimentares. “Toda vez que o indivíduo engorda e tenta emagrecer, a ação desses hormônios [HG e leptina] atrapalham o emagrecimento porque ligam esse modo econômico. Ele começa animado na dieta, mas perder peso vai ficando cada vez mais difícil”.

A descoberta de uma ação redundante do organismo para evitar a perda de peso por meio do HG e da leptina aponta para uma possível administração combinada dos dois hormônios. Para isso, no entanto, são necessários testes clínicos. “Infelizmente, a gente ainda não dispõe desse tipo de remédio. Nós testamos uma droga no nosso estudo. Essa droga conseguiu realmente aumentar o gasto de energia durante a privação alimentar, mas a gente não avaliou efeitos colaterais. A gente já prevê que ela poderia ter efeitos colaterais porque bloqueava o hormônio do crescimento no corpo todo”, ponderou.

Para o professor, os estudos apontam para o avanço para algum tipo de tratamento que contorne esse “modo econômico” do corpo. “Do ponto de vista evolutivo, toda vez que a gente tenta perder peso isso liga uma sirene de alerta como se fosse um perigo. Se a gente conseguisse impedir que isso ligasse, nós certamente conseguiríamos fazer uma dieta com muito mais facilidade, sem sentir tanta fome e gastando mais energia e óbvio para perder peso, ou você gasta energia ou come menos. Se gasta mais energia, claro que isso facilita muito o processo”, disse.

O trabalho faz parte do projeto temático “Ação do hormônio do crescimento no sistema nervoso: relevância para as funções neurais e na doença” e que tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Além dos pesquisadores do Instituto de Ciência Biomédicas (ICB), participam estudiosos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, da Universidade Nacional de La Plata, na Argentina, e da Ohio University, nos Estados Unidos. Com informações da Agência Brasil.

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