sábado, 28 de maio de 2016

Corte de frios no supermercado pode estar contaminado por bactérias

Estudo demonstra que bactérias são transferida a duas centenas de fatias cortadas por um aparelho contaminado.

Pesquisa da mestranda Daniele Faria, orientada pela professora Bernadette Franco, coordenadora do Centro de Pesquisa em Alimentos/ Food Research Center (FoRC) da USP, mostra como se dá a contaminação cruzada da bactériaListeria monocytogenes no processo de corte de frios.

A contaminação cruzada é o processo de transferência de micro-organismos de um alimento contaminado para outro não contaminado. No estudo, a mestranda simulou em laboratório a contaminação cruzada em um fatiador de frios e conseguiu demonstrar que essa bactéria é transferida a duas centenas de fatias de rosbife cortadas por um aparelho contaminado com o micro-organismo.

O estudo comprova que, apesar de o processamento térmico desses alimentos ser suficiente para eliminar esse micro-organismo, a ocorrência de contaminação cruzada pós-processamento pode resultar em aumento do risco à saúde do consumidor.

A Listeria monocytogenes é uma bactéria que pode colocar em risco a vida de pessoas com imunidade baixa e a dos bebês durante a gravidez. O micro-organismo é um patógeno que pode estar presente em alimentos prontos para o consumo, pois são mantidos em refrigeração e possuem longa vida de prateleira, favorecendo a multiplicação deste patógeno. “O Brasil precisa estudar melhor essa bactéria. Trata-se de um patógeno que sequer aparece nas nossas estatísticas epidemiológicas”, afirma Daniele.

A Listeria monocytogenes é causadora da doença listeriose, infecção que tem incidência baixa, mas alto grau de severidade e alto índice de mortalidade (20% a 30%) e cujos sintomas em um adulto normal são semelhantes aos da gripe. ”Trata-se de uma bactéria que pode causar problemas sérios em gestantes, recém-nascidos, idosos e pacientes debilitados e imuno-deprimidos”, alerta. “No caso das gestantes, a listeriose materno-fetal ocorre com mais frequência no último trimestre da gestação. Os sintomas iniciais são semelhantes a uma gripe, com febre, mialgias e dor de cabeça, seguidos de complicações, como aborto, feto natimorto, nascimento prematuro e infecções neonatais”, explica.

Já alisteriose invasiva, se caracteriza por bacteremia, doença caracterizada pela grande presença de bactérias no sangue, com ou sem focos evidentes de infecção, ou por afetar o sistema nervoso central podendo causar meningite, meningoencefalite e abscessos no cérebro. “Afeta pincipalmente pacientes com mais de 50 anos, causando febre, alterações na percepção sensorial e dor de cabeça”, acrescenta.

Contaminação

Para estudar a extensão da contaminação cruzada, Daniele adquiriu uma peça de rosbife não contaminado, inseriu a bactéria em uma peça e a cortou. Depois de contaminado o cortador, ela passou a fatiar uma peça não contaminada. O processo foi feito em laboratório, mas em temperatura ambiente. Ela estudou cada uma das fatias, verificando quantas bactérias estavam presentes, e descobrindo que até a ducentésima fatia ainda havia presença da Listeria monocytogenes. “Apesar da transferência de bactérias de uma fatia para outra ir decrescendo, em número, a pesquisa mostra que a contagem na última fatia obtida é alta”, aponta.

Segundo Daniele, essa bactéria sobrevive a grande variação de temperatura — de quatro graus negativos até 50 graus Celsius. Portanto, o problema pode se dar tanto em locais onde as pessoas pedem o produto fatiado quanto para quem compra a peça inteira ou ainda fatiada e acondicionada em embalagens de isopor. “Se o alimento contaminado estiver em uma bandeja, a bactéria pode sobreviver ao processo de resfriamento”, completa. “A Listeria sobrevive a temperaturas muito frias e a alimentos com muito sal, então esse tipo de produto é ideal para ela se estabelecer”, diz.

Um dos principais objetivos de Daniele com a pesquisa é alertar as autoridades sanitárias no Brasil. “O País não tem legislação para garantir que produtos como o rosbife e outros frios estejam livres da Listeria, bem como exigir um processo de limpeza e sanitização adequados em locais de fatiamento, e não faz alertas para os grupos mais vulneráveis ao risco de contaminação”, conclui.

Criado em 2013, o FoRC é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) reúne equipes multidisciplinares e infraestrutura laboratorial de diferentes instituições de pesquisa do Estado de São Paulo, como USP, Unicamp, Unesp, Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). Suas linhas de pesquisa estão estruturadas em quatro pilares: Sistemas Biológicos em Alimentos; Alimentos, Nutrição e Saúde; Qualidade e Segurança dos Alimentos; e Novas Tecnologias e Inovação. Atualmente, cerca de 30 pesquisadores integram o FoRC.

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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Por que os homens têm medo de se abrir com os médicos?

Estudo sugere que 65% dos homens metem ao seu médico sobre sintomas que podem indicar problemas de saúde de maior gravidade.

Azia, gases, diarreia, preocupação incontrolável, acne ou humor depressivo. Sente algum destes sintomas com frequência? Se sim, por que não fala sobre isso com seu médico? Se não fala, devia.

Depois de uma experiência, um estudo da Rutgers University concluiu que 65% dos homens não fala sobre a ocorrência destes sintomas com o seu médico, mesmo quando questionados.

Os especialistas dizem que os homens tendem a mentir sobre esta questão porque não querem revelar fraquezas a outra pessoa, mas destacam que este mau hábito pode contribuir para o fato de os homens morrerem cerca de cinco anos antes das mulheres.

A principal investigadora Dra. Mary Himmelstein destaca que o consultório do médico é o local onde pode e deve desabafar sem se sentir envergonhado.

Até os sintomas que lhe parecem menores podem ser importantes para revelar ao médico. Por exemplo, a azia muito frequente pode indicar câncer. O estresse, depressão e a ansiedade podem provocar disfunção erétil.

Falar com o médico antes que se transforme em algo sério pode evitar mortes prematuras que poderiam ser evitadas.

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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Conheça 5 coisas que os homens deveriam parar de fazer na cama

Além de cortarem o clima, algumas atitudes podem por sua saúde em risco.

O principal objetivo do sexo é a busca por prazer, mas é preciso ter cuidado para não ser egoísta.

A revista Cosmopolitan listou alguns comportamentos que os homens devem deixar de ter na cama:

Ignorar os preliminares.

Não são algo para reservado para ocasiões especiais, mas sim para o dia a dia.

Mexer de forma bruta nos seios.

Nada de torcer os mamilos ou apertar os seios sem avisar.

Começar coisas mais ‘selvagens’ sem avisar.

Lembre-se de que não é o Christian Gray. Se quer experimentar algo novo, pergunte à outra pessoa se ela está disposta a tentar a novidade.

Reclamar sobre o uso de preservativo.

Não é nada bom pressionar a outra pessoa a fazer sexo desprotegido. Lembre-se das DST e da possibilidade de uma gravidez indesejada acontecer.

Por fim ao ato logo após o clímax.

Cada pessoa leva o seu tempo para chegar ao orgasmo, não seja egoísta ao ponto de interromper o ato quando chega ao clímax e achar que a outra pessoa também tinha a obrigação ficar satisfeita com isso.

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terça-feira, 3 de maio de 2016

Coisas que os casais devem debater antes de irem viver juntos

Questões que deve colocar à outra pessoa mas também a si próprio.

Estar apaixonado e começar uma vida a dois pode ser o sonho de muita gente mas, esta é uma rotina que requer muita dedicação e várias cedências, avisa a psicanalista Dra. Cristiane M. Maluf Martin, no site M de Mulher.

"Para o relacionamento resultar, é preciso disposição para ceder e se colocar, mais do que nunca, no lugar do outro. Ambos devem estar cientes de que cada um tem os seus costumes e manias", sublinha a especialista.

Além de imaginar como será a vida a dois, é importante que cada um cultive e valorize a própria individualidade. E há perguntas que precisam responder antes de dar este passo tão importante, para evitar conflitos futuros. Seguem algumas:

1. Onde moraremos? Perto ou longe da casa dos pais?

2. Alugar ou comprar casa (agora ou no futuro)?

3. Casaremos ou não?

4. Queremos ter filhos? Quantos? E quando?

5. Como dividiremos as despesas? E quanto às economias?

6. Teremos conta bancária conjunta?

7. Teremos animais de estimação?

8. Quais consideram ser os pilares essenciais para a educação dos filhos?

9. O trabalho fica da porta pra fora de casa ou entra na vida pessoal?

10. Quais são os hábitos (um do outro) que mais os irritam?

11. Como trataremos das tarefas domésticas?

12. Como será a relação com os nossos pais?

13. Qual a importância que a religião terá na vida a dois?

14. As experiências amorosas anteriores ficaram mesmo no passado?

15. Como se imaginam num futuro próximo?

16. E daqui a dez, 20, 30 anos?

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