sábado, 25 de junho de 2016

Por que gritamos no celular? A ciência explica

Celulares não foram feitos para serem usados em ambientes com muito barulho.

Uma pessoa falando alto no telefone pode ser uma das coisas mais irritantes que existe. O hábito é feito por quase todo mundo, mas que poucos admitem ter. A ciência se interessou por esse fenômeno e descobriu porque as pessoas costumam gritar quando falam no celular. E a resposta parece estar na telefonia.

Após obter a patente do telefone, Alexander Graham Bell levou seu invento para a empresa de telecomunicações da época, Western Union. Segundo o UOL, eles não foram muito receptivos com Bell. "Disseram que parecia ser um pouco caro", conta À BBC Greg Jenner, historiador e autor de 'Um Milhão de Anos em um Dia: A Curiosa História da Vida Cotidiana'.

Como o sogro de Bell não era bem visto pela Western Union, ele acabou levando uma rasteira da empresa. "Então, o recusaram e contrataram (Thomas) Edison, um grande gênio americano, e o rival de Bell, Elisha Gray, para trabalharem juntos em um aparelho para rivalizar com o dele.", conta Jenner.

Bell e Edison desenvolveram um aparelho melhor do que a invenção de Bell, com uma tecnologia mais avançada. "a contribuição crucial veio de Edison, que desenvolveu um microfone muito sensível feito com carvão, tão eficaz que não é preciso gritar.", revela o historiador. A outra inovação do aparelho é o chamado "sidetone", que consiste em um retorno de voz mínimo, que nos permite ouvir o volume de nossa própria voz durante uma conversa, o que faz com que a regulemos. Os telefones fixos ainda contam com este recurso - até hoje.

Os celulares também tem o recurso, mas o fato de os aparelhos serem usados em ambiente com muito barulho faz com que o sidetone não seja ouvido, de acordo com o especialista em tecnologia acústica Nick Zakarov. Então, a razão pela qual chegamos até a gritar no celular é que eles são móveis.

Este efeito foi explicado pelo otorrinolaringologista francês Étienne Lombard, que descobriu o chamado "Efeito ou Reflexo Lombard", em 1909. O médico descobriu que nós temos a tendência natural de aumentar o tom de voz quando estamos em ambiente com mais barulho e a regulamos usando como referência o som mais alto que estamos escutando, seja uma moto ou a pessoa ao lado.

Site de Pesquisa: www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/

E-Mail de Contato: adilson.lemes@ig.com.br

Facebook: www.facebook.com/adilsonluizlemes

Para ouvir nossa rádio, baixe o aplicativo RadiosNet para celulares e tablets com Android ou iPhone/iPads.

sábado, 18 de junho de 2016

Risco de infarto aumenta 30% no inverno; descubra fatores de risco

Livrar-se dos fatores de risco é fundamental em qualquer clima, mas especialmente no inverno.

As baixas temperaturas do inverno fazem aumentar em 30% o risco de infarto, principalmente em pessoas que apresentam fatores de risco. Entre as pessoas idosas este índice pode chegar a 44%. Hipertensos, diabéticos e obesos estão entre os que sofrem maior risco.

No frio as artérias ficam mais resistentes e, com isso, a pressão arterial aumenta. Outro fato é que há uma tendência no aumento dos processos inflamatórios de vias aéreas, as gripes. Com isso, as artérias e os vasos ficam inflamados. Além disso, no frio, o sangue fica mais viscoso, o que favorece a ocorrência do infarto.

Segundo o cardiologista e responsável pelo Clinic Check-up HCor (Hospital do Coração), em São Paulo, Dr. César Jardim, a chegada do frio torna o cenário ainda mais perigoso às pessoas que têm muitos fatores de riscos para as doenças cardiovasculares. “Por isso, é imprescindível realizar o check-up cardiológico anualmente, praticar exercícios físicos com orientação de especialista e, ainda, consumir alimentos saudáveis, evitar gorduras e sal em excesso”, salienta.

No inverno, ainda há outro componente que agrava o quadro de risco aumentado. Nessa época muitos deixam de praticar exercícios e passam a comer alimentos mais calóricos, pela sensação de bem-estar e aquecimento corporal que eles proporcionam. É preciso lutar contra o comodismo.

“A atividade física aquece o corpo, melhora a disposição e existem muitos alimentos que também podem proporcionar esse bem-estar sem excesso de calorias. Alguns exemplos são o queijo branco, pão integral, peito de peru, ovo cozido e frutas como banana e damasco”, explica Dr. César Jardim. Ainda de acordo com o médico, para tentar diminuir o risco de infarto no inverno é preciso se hidratar bem.

Principais fatores de risco

Livrar-se dos fatores de risco é fundamental em qualquer clima. Entre os mais frequentes, Dr. César Jardim destaca o tabagismo, hipertensão, sedentarismo, obesidade e estresse. Infartos são mais frequentes em homens, especialmente a partir dos 45 anos, embora sejam mais fulminantes em mulheres.

Dor no peito é um dos principais sintomas, com a sensação podendo irradiar para o braço esquerdo. Sintomas mais genéricos, como tontura, náuseas e suor intenso podem aparecer, mas há até casos em que o episódio ocorre de forma silenciosa.

Site de Pesquisa: ww.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/

E-Mail de Contato: adilson.lemes@ig.com.br

Facebook: www.facebook.com/adilsonluizlemes

sábado, 11 de junho de 2016

Se o cérebro não dói, por que temos dor de cabeça?

Chega sem que se dê conta e permanece durante um bom tempo, incomoda, angustia e muitas vezes só passa depois de tomar remédios.

É curioso que, ao contrário de outro órgãos, a dor de cabeça não é um indicativo, pelo menos na maioria dos casos, de que algo não está bem com o cérebro. E por quê? Porque o cérebro “não sente dor”.

Na verdade, o que dói são as lesões em estruturas que ficam muito próximas ao cérebro e que têm sensibilidade à dor, como as membranas que envolvem o órgão (meninges) e os ossos (periósteos), os vasos sanguíneos, o couro cabeludo e os músculos da cabeça e do pescoço.

O cérebro é até tão insensível aos estímulos de dor que não é sequer preciso aplicar anestesia no tecido cerebral durante uma operação, permitindo que muitos pacientes fiquem acordados durante todo o procedimento, destaca o site UOL.

Mas por que o cérebro não dói? O nosso corpo tem milhares de neurônios sensoriais com a função de avisar o cérebro de que algo não está bem. Quando batemos com alguma parte de nosso corpo ou acontece alguma lesão nas estruturas internas (caso da dor de cabeça), esses sensores enviam uma mensagem de dor à medula espinhal que a transmite ao cérebro.

Quando o sinal de dor atinge o cérebro, ele vai para o tálamo que o direciona para diferentes áreas de interpretação e o corpo entende que algo errado aconteceu.

É aí que o órgão consulta a sua ‘biblioteca’ de emoções e indica a intensidade da dor. O problema é que, embora nosso cérebro seja uma espécie de ‘supercomputador’ que traduz a dor, ele não possui neurônios sensoriais na sua estrutura, por isso não consegue sentir dor.

Além de incidentes nas membranas e vasos sanguíneos, a dor de cabeça pode surgir por outros fatores. De acordo com um artigo publicado pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, o cérebro também se pode enganar na localização da dor, uma vez que existem diferentes tipos de tecidos e nervos na nossa cabeça.

É o que acontece, por exemplo, com a sinusite. Embora a doença esteja relacionada com um processo inflamatório na face, sentimos que a dor está no centro da cabeça. O mesmo acontece quando alguém diz sentir uma dor no braço ao ter um enfarte ou uma dor no peito ao ter um problema nos pulmões.

Site de Pesquisa: ww.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/

E-Mail de Contato: adilson.lemes@ig.com.br

Facebook: www.facebook.com/adilsonluizlemes

Para ouvir nossa rádio, baixe o aplicativo RadiosNet para celulares e tablets com Android ou iPhone/iPads.

sábado, 4 de junho de 2016

Gordura abdominal aumenta risco de câncer de próstata

A cada 10 centímetros a mais na circunferência da cintura, o risco de contrair a doença aumenta em 18%.

Os homens com maior perímetro abdominal correm mais risco de ter câncer de próstata. Segundo um estudo da Universidade de Oxford, a cada 10 centímetros a mais na circunferência da cintura, o risco de contrair a doença aumenta em 18%. Mas não é só isso: quanto mais elevado for o índice de massa corporal (IMC) do homem, maior é a probabilidade deste câncer ser fatal.

A obesidade tem muito a dizer no que toca a esta doença, uma vez que aumenta o risco do homem apenas detectar o câncer de próstata quando este já está num estado avançado (de alto grau e muitas vezes já sem qualquer esperança de tratamento.)

A conclusão teve por base a análise de mais de 140 mil homens com uma idade média de 52 anos.

Passados 14 anos dos primeiros check-up feitos, os investigadores detectaram sete mil casos da doença, tendo 934 resultado na morte do participante, conta o The Guardian.

O estudo da Universidade de Oxford contou com o financiamento do Cancer Research UK.

Site de Pesquisa: ww.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/

E-Mail de Contato: adilson.lemes@ig.com.br

Facebook: www.facebook.com/adilsonluizleme