domingo, 25 de setembro de 2022

Insuficiência cardíaca: 30% dos casos de piora envolvem uso incorreto de remédios

 

A média de idade dos pacientes foi de 64 anos, com 73% acima dos 75 anos e 60% mulheres







A interrupção no uso de um ou mais remédios prescritos para pacientes de insuficiência cardíaca está por trás de 30% dos casos de piora da síndrome, segundo estudo apresentado no Sábado, (27/08), em congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC), com dados de 51 hospitais públicos e privados de 21 cidades do Brasil.

Ainda de acordo com o trabalho, cerca de 50% dos pacientes com a síndrome não recebem orientações sobre o uso correto de sua medicação. Além de traçar um perfil dos pacientes de insuficiência, que são predominantemente idosos, outro destaque do levantamento é a alta mortalidade intra-hospitalar.

Além do abandono dos remédios, infecções foram responsáveis pelo agravamento do quadro em 23% dos casos, seguidas de arritmias cardíacas (12,5%) e aumento da ingestão de água e sódio (8,9%). A taxa de mortalidade identificada pela pesquisa foi de 12,6%, índice que supera o dobro do encontrado em registros americanos e europeus.

Segundo os responsáveis pelo levantamento, a adesão ao tratamento não pode ser considerada responsabilidade exclusiva do paciente: "É necessário que ele receba instrução apropriada sobre uso correto das medicações e que seja orientado sobre como reconhecer piora dos sintomas e sobre consultas futuras.

No entanto, "só pouco mais de 50% dos pacientes recebem orientações sobre o uso das medicações e 44% sobre identificação de sintomas e consultas futuras", explica Alexandre Biasi, superintendente de Ensino e Pesquisa do Hospital do Coração (Hcor), que atuou na condução e gerenciamento de dados.

Ele também ressalta que há espaço para melhorar a assistência a pacientes internados com essa doença cardíaca: "Há a expectativa de que recursos como aplicativos que recebam dados do paciente (como peso e pressão arterial) e do uso de medicamentos e gerem recomendações de procura por atendimento médico possam melhorar a qualidade de vida e sobrevida de pacientes com insuficiência cardíaca". Segundo o superintendente, o Hcor tem participado de um estudo que avalia esse tipo de intervenção e sua eficácia.

A média de idade dos pacientes foi de 64 anos, com 73% acima dos 75 anos e 60% mulheres. As causas mais frequentes da diminuição das funções cardíacas foram doença nas artérias coronárias (30%), hipertensão arterial (20%), dilatação cardíaca (15%), doença das válvulas cardíacas (12%) e doença de Chagas (11%). O estudo envolveu um acompanhamento de pacientes entre 2011 e 2012.

Risco de morte

Segundo informações consideradas no estudo, a insuficiência cardíaca é uma das principais causas de internação hospitalar entre os sul-americanos. No ano de 2020, conforme dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, a insuficiência cardíaca foi a causa de 27.775 óbitos em todo o País.

"O ônus se torna ainda mais significativo quando consideramos que quase 50% de todos os pacientes internados com este diagnóstico são readmitidos dentro de 90 dias após a alta hospitalar, e que essa readmissão hospitalar é um dos principais fatores de risco para morte nesta síndrome", diz o estudo.

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domingo, 18 de setembro de 2022

Mau hálito? O melhor é deixar de comer (tantas vezes) estes alimentos



 Escovar os dentes com regularidade ou mastigar uma pastilha pode ser uma solução para acabar com o mau hálito. Ainda assim, é capaz de durar pouco tempo. Existem alimentos que come e bebe com frequência que acabam por  piorar. O portal Yard Barker refere os que deve evitar.

Álcool

O bafo a álcool é constante mesmo depois de algumas horas de o beber. Depois de ser absorvido pela corrente sanguínea é normal que ainda saia algo pela respiração.

Peixe em conserva

O cheiro que as conservas deixam vão estar no hálito durante algumas horas. O portal refere que qualquer variedade contribui, seja atum, sardinha ou até anchovas.

Queijo

Em causa estão as bactérias da lactose que criam uma reação no seu organismo. O hálito é uma das consequências. Ainda assim, existem queijos piores do que outros.

Café

O café pode ter um cheiro agradável na xícara, mas depois de ser bebido acaba por causar mau hálito. Seca a sua boca e faz com que fique um cheiro desagradável.

Alho

É provável que seja um dos mais reconhecíveis da lista. Os vários compostos que fazem parte do alho entram na corrente sanguínea e acabam por sair através dos pulmões.

Cebola

É também outro dos alimentos mais conhecidos. Tem um efeito semelhante ao do alho.

Pimentas Malaguetas

É outro dos ingredientes a evitar. O leite ajuda a aliviar o grau de picante, mas pode acabar por agravar o mau hálito.

Molho de tomate

Acaba por ser uma das causas para o refluxo gástrico, o que pode levar a que o hálito fique pior.


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sábado, 10 de setembro de 2022

Pessoas com depressão demoram mais de 3 anos para procurar ajuda

 




A depressão é um transtorno psiquiátrico que afeta cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). No Brasil, a Pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde, mostrou que 11,3% da população, ou seja, 24 milhões de pessoas, sofrem com a doença.

Apesar de impactar tantas vidas, a busca por tratamento é demorada e envolve fatores como estigma e falta de acesso a psicólogos e psiquiatras.
Um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos a pedido da Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, revela que entre os entrevistados diagnosticados com depressão, o tempo médio para procurar ajuda foi de 39 meses (três anos e três meses).

A depressão é um transtorno psiquiátrico que afeta cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). No Brasil, a Pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde, mostrou que 11,3% da população, ou seja, 24 milhões de pessoas, sofrem com a doença.

Apesar de impactar tantas vidas, a busca por tratamento é demorada e envolve fatores como estigma e falta de acesso a psicólogos e psiquiatras.

Um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos a pedido da Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, revela que entre os entrevistados diagnosticados com depressão, o tempo médio para procurar ajuda foi de 39 meses (três anos e três meses).

Dados da pesquisa demonstram que ainda há falta de entendimento sobre sua gravidade e seu impacto na vida do paciente e de todos ao seu redor: apenas 10% acreditam que a depressão é uma doença com base biológica (e repercussões físicas no corpo). Outros 35% não acham que ela pode ser tratada com medicamento, e 36% dizem acreditar que para superar a doença é preciso força de vontade.

O Instituto Ipsos realizou a pesquisa para entender como a população geral percebe a depressão e a relação da doença com os casos de suicídio. Entre Junho e Julho de 2020, por meio de questionário aplicado online, foram entrevistadas 800 pessoas, representando 11 estados brasileiros (Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás). A margem de erro considerada foi de 3,5 pontos percentuais.

                                 Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/