quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Sarampo: tudo sobre prevenção e cuidados

O Brasil vive hoje um momento preocupante em relação ao sarampo já foram confirmados mais de 1.800 casos, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde - sem contar os que ainda estão sob investigação.

O sarampo é uma doença grave e contagiosa, de natureza viral, que pode ser transmitida pelo ar ou contato direto com secreções expelidas por uma pessoa infectada – por meio de tosse, espirro ou fala. As pessoas que estão infectadas podem contagiar as outras cerca de seis dias antes do aparecimento da erupção cutânea e até quatro dias depois. Esses sintomas ficam em média de 10 a 12 dias desde a data da exposição.

Pessoas que trabalham na área da saúde estão mais expostas ao vírus e a sua transmissão, por este motivo eles devem tomar duas doses da vacina de Sarampo, Caxumba e Rubéola. Além disso, é fundamental verificar a situação vacinal desses profissionais.

A infectologista Dra. Raquel Muarrek, explica que o sarampo pode ser facilmente confundido com a gripe, já que apresenta quadros como febre alta, dor de garganta, mal-estar e coriza. Além disso, vale ressaltar que a doença compromete a resistência do infectado, podendo gerar complicações severas como pneumonia, sinusite e até mesmo perda auditiva e ocular, além de potencializar os sintomas de quem já sofre com rinite e asma.

Para aliviar os sintomas, o ideal é ficar em repouso, tomar bastante água e manter os olhos, boca e narinas sempre hidratados, assim como fazer a inalação. É necessário procurar um especialista para verificar o tratamento adequado para cada situação.

VACINAÇÃO

De acordo com a Dra. Raquel Muarrek, o grupo de risco são os profissionais de saúde as pessoas que ainda não tomaram a vacina, já que esta é o principal e mais importante método de prevenção do sarampo. Ela deve ser aplicada em duas doses, sendo a primeira assim que a criança completa um ano de idade e a segunda, 15 meses depois.

Quem não teve a doença e não foi vacinado na infância, deve tomar duas doses da vacina tríplice viral até os 29 anos, enquanto indivíduos de 30 a 49 anos devem tomar apenas uma, lembrando que a exceção fica às mulheres grávidas e pacientes imunocomprometidos.

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segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Alterações no ritmo do coração são normais?

O coração acelerado, ou demasiadamente lento, pode indicar que há algo de errado na saúde cardiovascular. As arritmias cardíacas, caracterizadas pelos batimentos irregulares do coração, podem aparecer por diversos motivos e de três maneiras: taquicardia, quando o coração bate rápido demais, bradicardia, quando os batimentos são lentos e, quando estão irregulares, é chamada de fibrilação arterial. E, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 5% da população brasileira sofre com algum tipo de arritmia, principalmente os jovens, diferente do que se pensa sobre a doença.

Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Élcio Pires Júnior, nem toda a arritmia é grave. Consideradas como arritmias cardíacas benignas ou esporádicas, esta versão da condição dura poucos segundos, comum em casos de medo ou ansiedade. O problema está na arritmia cardíaca maligna. “As alterações nas batidas do coração causam um impacto no bombeamento de sangue para o organismo, o que pode trazer consequências graves, como a morte súbita”, conta o cirurgião.

Os dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) indicam que as arritmias acometem cerca de 20 milhões de pessoas, resultando, todos os anos, em cerca de 320 mil óbitos por morte súbita no Brasil.

Quais os sintomas?

Os sintomas das arritmias cardíacas incluem as palpitações, que podem durar alguns minutos ou até semanas, enjoos, desmaios, vertigens, queda da pressão e fadiga. E os fatores de risco para o desenvolvimento da condição são tabagismo, obesidade e sobrepeso, sedentarismo, hipertensão, abuso de bebidas alcoólicas, apneia do sono, diabetes, estresse e histórico familiar da doença.

“Alguns pacientes podem desenvolver arritmias através de medicamentos para o tratamento de outras doenças, como os que tratam problemas da tireoide e asma. O abuso de substâncias como a cafeína, nicotina, cocaína e termogênicos também podem levar uma pessoa a desenvolver as arritmias cardíacas”, alerta o médico.

Tem tratamento?

Embora cada caso seja único, pacientes com arritmias cardíacas malignas, precisam de tratamento adequado e acompanhamento médico. Em muitos casos, a mudança do estilo de vida do paciente pode trazer melhoras significativas e ser o suficiente para curar as arritmias.

“O tratamento das arritmias pode ser feito através de medicamentos ou, em casos mais graves, uma cirurgia pode ser indicada. Alguns dispositivos implantáveis como o CDI (cardioversor desfibrilador implantável), podem melhorar o quadro das arritmias. Pacientes com arritmias cardíacas tratadas podem levar uma vida normal, inclusive praticar exercícios físicos diariamente”, esclarece o especialista.

Como prevenir?

A prevenção para as arritmias cardíacas é a mesma para qualquer outra complicação cardiovascular: é preciso adotar hábitos saudáveis.

“Além de abandonar o cigarro e maneirar na bebida alcoólica, a prevenção de arritmias é feita com uma alimentação equilibrada e exercícios físicos. A obesidade e o sedentarismo também podem levar uma pessoa a desenvolver a doença, portanto, é preciso ficar de olho e fazer a manutenção do peso. Cuidar da saúde emocional também é essencial para evitar o estresse e impedir que o coração seja sobrecarregado”, finaliza o cirurgião.

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