sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Mais de 1 bilhão de jovens estão sob risco por uso de fone e música alta;

 


Conforme o estudo, há uma necessidade urgente de priorizar políticas focadas em medidas preventivas da saúde auditiva.






Hábitos comuns entre o jovens, usar fones de ouvido - geralmente no último volume - e frequentar ambientes com música alta têm gerado preocupação por parte de especialistas. Um estudo publicado recentemente na revista científica BMJ Global Health estima que mais de 1 bilhão de adolescentes e jovens em todo o mundo correm o risco de sofrer perda auditiva por causa dessas práticas. Conforme o estudo, há uma necessidade urgente de priorizar políticas focadas em medidas preventivas da saúde auditiva.

A publicação analisou dados de 33 artigos revisados por pares publicados em inglês, espanhol, francês e russo entre 2000 e 2021, abrangendo 19.046 participantes com idades entre 12 e 34 anos de 20 países.

Parte dos estudos foi focada no uso de fones de ouvido, enquanto a outra avaliação ficou em torno dos impactos à audição que locais de entretenimento com música alta podem causar.

Ficou constatado que 48% dos participantes foram expostos a níveis de ruído em locais barulhentos, como shows ou boates. Revelou-se também que 24% dos jovens usaram excessivamente fones de ouvido em dispositivos como smartphones.

Tendo como base a estimativa da população mundial para esta faixa etária, que é em torno de 2,7 bilhões de pessoas, e levando em consideração os dois resultados, o estudo estima que entre 670 mil a 1,35 bilhão de jovens podem estar em risco de perda auditiva.

Exposição ao ruído

O risco de perda auditiva depende do volume, duração e frequência da exposição ao ruído. Para adultos, o nível considerado seguro é de 80 decibéis por 40 horas semanais, enquanto para crianças é de 75 decibéis. Já o valor acima de 120 decibéis pode provocar danos imediatos.

No entanto, os níveis permitidos mudam drasticamente de acordo com aumento do volume. Por exemplo, o tempo de exposição permitido de um som de 92 decibéis é de 2,5 horas. Quando o volume está em 98 decibéis, o tempo seguro cai para 38 minutos, e de um som de 101 decibéis, apenas 19 minutos são permitidos, de acordo com informações do estudo.

Novas recomendações para limitar o risco de perda auditiva, segundo a OMS

O padrão global para audição segura em locais e eventos destaca seis recomendações de implementação para garantir que locais e eventos limitem o risco de perda auditiva para seus frequentadores.

Nível sonoro máximo de 100 decibéis.

Monitoramento e registro de níveis de som usando equipamento calibrado por pessoal designado.

Otimizar a acústica do local e os sistemas de som para garantir uma qualidade de som agradável e uma audição segura.

Disponibilizar proteção auditiva individual para o público, incluindo instruções de uso.

Acesso a zonas de silêncio para as pessoas descansarem os ouvidos e diminuírem o risco de danos auditivos.

Formação e informação para os trabalhadores do local.

Veja como proteger sua audição, de acordo com a OMS:

Mantendo o volume baixo em dispositivos de áudio pessoais.

Usando fones de ouvido bem ajustados e, se possível, com cancelamento de ruído.

Usando tampões de ouvido em locais barulhentos.

Fazendo check-ups auditivos regulares.

Defendendo o novo padrão global.

                   Fonte de Pesquisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Quatro benefícios surpreendentes de comer uma laranja por dia

 

Esta fruta é rica em vitaminas e nutrientes vitais para a saúde.







A laranja é uma das frutas mais conhecidas e populares em todo o mundo. Não só é deliciosa e pode ser consumida de várias formas, como é rica em vitamina C, flavonoides e minerais.

Nesse sentido, o portal Nueva Mujer partilhou quatro benefícios da laranja que você provavelmente desconhece:

1. Melhora o sistema imunológico

Ao comer uma laranja diariamente tem uma menor probabilidade de adoecer com gripe ou resfriado. Esta fruta contém polifenois, substâncias químicas que nos protegem contra infecções virais. 

2. Melhora a aparência da pele

Os antioxidantes presentes na laranja melhoram notadamente a aparência da pele, removendo as células mortas e como tal, deixando a pele mais luminosa. Adicionalmente, o alimento protege contra os radicais livres e agentes externos, prevenindo assim o aparecimento de rugas no rosto.

3. Diminui os níveis de colesterol 'mau' (LDL)

Além de combater o colesterol, o consumo regular da fruta é recomendado para quem sofre de hipertensão, diabetes, síndrome de ovário policístico e doenças renais. 

4. Previne o câncer

A presença de antioxidantes como a hesperidina e a naringina contribuem para reduzir o risco de desenvolvimento de vários tumores malignos da próstata, mama, estômago e da pele, entre outros. 


     Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Sabe o que significam os pequenos relevos que tem nas unhas?

 

Existem casos em que pode ser um problema de saúde, mas nem sempre é assim.





É provável que já deve ter reparado em pequenos relevos que tem nas unhas das mãos. Acabam por ser mais fáceis de detectar nos polegares. Ainda assim, tem todas as pessoas os têm. Sabe o que significam? Descubra.

Segundo o portal Glam, em alguns casos até podem ser o sintoma de alguma doença, mas nem sempre é assim. Uma das razões mais prováveis é a perda de umidade nas mãos, causado pelo envelhecimento. Neste caso diz respeito aos relevos na vertical.

Quanto aos que aparecem na horizontal - e caso sejam mais profundos - podem indicar algum problema de saúde. De uma forma geral, são um sinal de que o crescimento da unha, por algum motivo, foi interrompido naquele momento.

Alguma das causas apontadas pelo portal Cleveland Clinic indicam lesões na raiz da unha, estresse ou deficiência de vitaminas. A diabetes pode ser outra das causas. Falta de proteína zinco é outro dos sintomas que revelam.

Em alguns casos, o melhor é marcar uma consulta de nutrição para perceber o que está em falta no organismo e pode estar levando ao aparecimento destes relevos.

Se percebeu que é apenas uma questão de estética - uma vez que podem não estar associadas a nenhuma patologia - existem formas de os minimizar. Pode lixar a unha e depois passar uma base ou esmalte, por exemplo.


 Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Alimentos que aumentam os níveis de testosterona em homens

 


É um hormônio essencial para o bom funcionamento do corpo.





Conhecida como o hormônio masculino, a testosterona é importante, especialmente nos homens, porque ajuda a construir músculo e fortalece os ossos. Além disto, contribui para o crescimento do cabelo, mas também para o bem-estar e para um bom funcionamento cognitivo.

Quando os níveis de testosterona estão baixos, podem afetar a saúde, diz o Daily Star. No entanto, fazer algumas (e simples) mudanças na alimentação pode ajudar.

Por exemplo, segundo o jornal, estudos já confirmaram que homens que consomem alimentos processados têm, normalmente, níveis mais baixos de testosterona.

Já aqueles que adicionam alimentos como ovos, peixe, abacate e vegetais, com folhas verdes às suas refeições, têm níveis mais saudáveis. 

Ovos

São ricos em proteínas, vitamina D e ômega-3, o que auxilia na produção de testosterona. Não existe um limite de quantos ovos pode comer, por dia, mas para a maioria das pessoas, um a dois é uma boa referência diária, recomenda o jornal. 

Peixe

Peixes oleosos e gordurosos são ricos em ômega-3, fazendo com que as células produtoras de testosterona, nos testículos, funcionem com mais eficácia. O jornal afirma ainda que diferentes estudos confirmaram que o ômega-3 aumentou os níveis de testosterona em homens.

Vegetais com folhas verdes

Fazer uma alimentação rica em vegetais de folhas verdes, como espinafre e couve, pode ser uma ótima forma de evitar quedas nos níveis de testosterona. Citando um estudo, publicado em 2011, o Daily Star afirma que os homens que consumem mais estes vegetais tiveram um aumento nos níveis de magnésio, o que levou ao aumento da testosterona.

Abacate

São ricos em magnésio, além disso contêm um mineral conhecido como boro, que influencia o metabolismo da testosterona, protegendo-a contra a degradação



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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Alimentos que pessoas com síndrome do intestino irritável devem evitar

 

Fazer algumas mudanças na alimentação pode ajudar a controlar o problema.





Síndrome do intestino irritável (SII) causa sintomas muito incômodos. Felizmente, tal como em muitos outros problemas que afetam o intestino, é possível que algumas mudanças, na alimentação, para os controlar e atenuar.

Trata-se de um problema que afeta a forma como o intestino se move e funciona. O estresse pode fazer com que a SII fique mais ativa, mas a alimentação, ou um alimento específico, também podem ser os culpados. 

Então, para ajudar quem tem este problema, a Prevention falou com diferentes especialistas e enumerou alguns alimentos que devem mesmo ser evitados. 

Alimentos que pessoas com síndrome do intestino irritável devem evitar:

  • Alimentos feitos com trigo; 
  • Cebolas e alho; 
  • Legumes; 
  • Laticínios; 
  • Vegetais e frutas como cogumelos, alcachofras, couve-flor, maçãs, peras e cerejas; 
  • Adoçantes e outros substitutos do açúcar; 
  • Café e álcool;
  • Alimentos pré-embalados.

É preciso realçar, no entanto, que todas as pessoas são diferentes e o melhor é falar com um nutricionista e fazer um plano de refeição adequado.


       Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/



domingo, 16 de outubro de 2022

Remédio para diabete pode reduzir em 22% o risco de demência, aponta estudo

 

A demência é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva.






Estudo publicado na revista científica americana BMJ Open Diabetes Research & Care nesta semana revela que alguns medicamentos contra a diabete podem reduzir em até 22% o risco de demência em pacientes. Segundo os pesquisadores, as descobertas ajudam a planejar melhor a seleção de medicamentos para pacientes com diabete tipo 2 e com alto risco de demência, quadro clínico que afeta as funções cerebrais.

A demência é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva que afetou 55 milhões de pessoas em todo o mundo em 2015 e aumenta em quase 10 milhões de casos por ano. O diabete tipo 2 está associado a um risco elevado de demência por todas as causas, incluindo seus dois subtipos principais, Alzheimer e demência vascular.

Os cientistas compararam o risco de aparecimento de demência em pacientes com diabete tipo 2, a partir dos 60 anos, tratados com três classes de medicamentos: sulfonilureia (SU), tiazolidinediona (TZD) e metformina (MET). Segundo eles, os resultados trazem contribuição significativa à literatura sobre os efeitos de medicamentos contra diabete s para a demência. Trabalhos científicos anteriores tiveram conclusões inconsistentes.

Para a seleção de participantes da pesquisa, foram utilizados registros médicos eletrônicos do Sistema de Saúde para Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos entre 1º de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2017 envolvendo 559.106 pessoas com diabete tipo 2.

Os participantes foram submetidos ao tratamento pelo período de pelo menos um ano. Após este período, o grupo que tomou tiazolidinediona teve um risco 22% menor de ter qualquer tipo de demência em comparação aos participantes que usaram apenas metformina.

Ainda conforme os dados obtidos pelo estudo, o tiazolidinediona diminuiu em 11% o risco de desenvolvimento de Alzheimer e em 57% a incidência de demência vascular. O estudo aponta ainda que as doenças vasculares aumentam o risco de Alzheimer. Portanto, o uso de tiazolidinediona parece oferecer riscos menores de demência vascular, auxiliando de forma preventiva no desenvolvimento da doença.

Combinado com metformina, o tiazolidinediona reduziu em 11% o risco de demência por qualquer causa. Por outro lado, o uso isolado de sulfonilureia aumentou esse risco em 12%. Ou seja, conforme o estudo, a suplementação de SU com MET ou TZD pode minimizar os potenciais efeitos protetivos dos outros dois medicamentos contra a demência.

Ainda segundo a pesquisa, os efeitos protetores do uso de tiazolidinediona em pacientes com diabete tipo 2 foram mais significativos em pacientes com menos de 75 anos e em pessoas com sobrepeso ou obesas.

O estudo é considerado de caráter observacional. Isso porque faltam detalhes como, por exemplo, sobre a função renal ou informações de genes de risco dos participantes no banco de dados. No entanto, acreditam os pesquisadores, estudos futuros podem redirecionar agentes antidiabéticos orais para a prevenção de demência e podem considerar priorizar o uso de tiazolidinediona.

   Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/

domingo, 9 de outubro de 2022

Tem algum destes sinais? Cuidado que pode ser uma lesão no fígado

 

                      Conheça os sintomas que deve estar atento.








Nem sempre é fácil identificar uma lesão no fígado. Existem sintomas que podem ser confundidos com outras doenças e levar a deixe passar a questão. Ainda assim, há sinais que não deve ignorar. Quando forem fortes o melhor é sempre consultar um especialista.

O portal Eat This, Not That falou com vários médicos para entender alguns dos sintomas a que deve estar alerta.

Dor abdominal

“Uma dor abdominal superior do lado direito acaba por ser um sinal de que está com o fígado muito doente”, refere Saleh Alqahtani. “É melhor fazer um tratamento para evitar que fique ainda mais grave.”

Descoloração amarela da pele

“A icterícia é uma descoloração amarela da pele e do branco dos olhos devido a níveis anormalmente altos de bilirrubina na corrente sanguínea”, continua. Em grande parte dos casos esta patologia acontece devido às células do fígado. “Acaba sendo um dos primeiros sinais de doença hepática.”

“Obesidade, diabetes, pressão alta e colesterol elevado são algumas das consequências de uma doença hepática”, começa explicando Craig Lammert . Conheça os sinais que o podem preocupar.

Coceira na pele

É outra das consequência de doença hepática, como quando se trata de cirrose. “Pode ter coceira na pele, ficar com as palmas das mãos vermelhas e ter alterações visíveis nos vasos sanguíneos”, explica Sumera Ilyas.

Sente-se sempre cheio

Sentir-se cheio sem nenhum motivo aparente pode significar que tem algum problema no fígado. “O fígado pode aumentar e levar a algum desconforto abdominal. Pode ficar com a sensação de que se está sem fome”, refere Craig Lammert.

Fadiga

Mais um sintoma que pode confundir-se com outros. Ainda assim, é universal para as várias doenças hepáticas. “Alguns pacientes procuram também uma avaliação psiquiátrica, já que a fadiga acaba por ser um sinal associado à depressão”, diz Saleh Alqahtani.

          Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/



domingo, 2 de outubro de 2022

Hepatite C. Médica pede "intensificação do rastreio" em grupos de risco

 

A propósito do Dia Internacional de Consciencialização para a Hepatite C, assinalado a 1 de outubro, Rita Serras Jorge, médica e elemento do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da SPMI, assina este artigo de opinião.




A hepatite C é uma doença infeciosa que causa inflamação do fígado e é provocada pelo vírus da hepatite C (VHC). A sua principal via de transmissão é através do contacto com sangue contaminado, nomeadamente, através da partilha de seringas, transfusões sanguíneas realizadas antes de 1992, uso de material não esterilizado, etc. Contudo, raramente, pode também ser transmitida por via sexual e de mãe para filho durante a gravidez ou parto.

Após a infeção, 20 a 30% dos indivíduos curam-se de forma espontânea, mas os restantes evoluem para infeção crónica que pode causar cirrose hepática e cancro do fígado. A infeção crónica pode ser assintomática durante décadas o que torna difícil o seu diagnóstico atempado.

Desde 2015 que estão disponíveis novos fármacos para o tratamento da hepatite C, designados de antivirais de ação direta, que são altamente eficazes, com taxas de cura na ordem dos 97%. Estes medicamentos são disponibilizados gratuitamente ao utente, muito bem tolerados e possuem poucos efeitos colaterais. A duração desta terapêutica é efetuada por períodos cada vez mais curtos, podendo a maioria dos doentes atingir a cura após oito semanas.

Apesar dos avanços científicos na área, a nível mundial, surgem anualmente 1,5 milhões de novos casos da doença e esta é atualmente responsável por cerca de 300.000 mortes por ano. Determina ainda morbilidade significativa e custos elevados na área da saúde. Em 2015, as hepatites virais no seu conjunto eram a 7.ª causa de morte no mundo.

Dado o elevado impacto desta doença, as Nações Unidas na sua Assembleia Geral de 2015 definiram na Agenda para 2030 vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nos quais incluíram a erradicação das hepatites como principais causas de morte até essa mesma data. Desde então, a Organização Mundial de Saúde tem emitido várias orientações para o atingimento deste objetivo, incluindo medidas ao nível da prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados aos doentes com hepatite C.

Para o atingimento destas metas, foi criado em Portugal o Programa Nacional para as Hepatites Virais, sob alçada da Direção Geral de Saúde, que tem como diretor o Prof. Rui Tato Marinho. Este programa visa coordenar ações e desenvolver orientações para os profissionais de saúde e organizações não governamentais (ONG) envolvidas na área de forma a que estas metas sejam atingidas.

No seu último relatório, apresentou como objetivos para os próximos dois anosa criação de normas para que todos os indivíduos realizem o teste da hepatite C pelo menos uma vez na vida, a par de uma intensificação do rastreio junto dos grupos de risco, procurando ainda uma descentralização dos cuidados de saúde de forma a aproximá-los das populações mais difíceis de acompanhar e tratar, como por exemplo os utilizadores de drogas, os reclusos, os sem abrigo e os profissionais do sexo.

Dada a facilidade atual de tratamento, o esforço dos profissionais de saúde a nível mundial têm-se centrado no diagnóstico do maior número de indivíduos, com enfoque particular nos grupos de risco, e na agilização do acompanhamento, disponibilização e cumprimento do tratamento. Em Portugal, têm sido levadas a cabo várias ações de rastreio da população geral, estando inclusive disponíveis testes rápidos nalgumas farmácias comunitárias.

O acompanhamento comunitário de indivíduos em situação de exclusão social, inseridos em programa de reinserção ou recuperação, frequentadores de programas de consumo Assistido de estupefacientes, etecétera, tem constituído uma prioridade e o trabalho desenvolvido entre os profissionais de saúde e as ONG que dão apoio a estes indivíduos tem resultado em ganhos significativos no cuidado aos mesmos, possibilitando um diagnóstico de proximidade e um acompanhamento ao longo do processo de tratamento.

Contudo, muito há ainda a ser feito. É também necessário consciencializar a comunidade e o poder político para estas problemáticas.

Se tem algum dos fatores de risco acima mencionados e nunca realizou o teste da hepatite C, fale com o seu médico. A hepatite C tem cura!

*Artigo de opinião assinado pela médica Rita Serras Jorge


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domingo, 25 de setembro de 2022

Insuficiência cardíaca: 30% dos casos de piora envolvem uso incorreto de remédios

 

A média de idade dos pacientes foi de 64 anos, com 73% acima dos 75 anos e 60% mulheres







A interrupção no uso de um ou mais remédios prescritos para pacientes de insuficiência cardíaca está por trás de 30% dos casos de piora da síndrome, segundo estudo apresentado no Sábado, (27/08), em congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC), com dados de 51 hospitais públicos e privados de 21 cidades do Brasil.

Ainda de acordo com o trabalho, cerca de 50% dos pacientes com a síndrome não recebem orientações sobre o uso correto de sua medicação. Além de traçar um perfil dos pacientes de insuficiência, que são predominantemente idosos, outro destaque do levantamento é a alta mortalidade intra-hospitalar.

Além do abandono dos remédios, infecções foram responsáveis pelo agravamento do quadro em 23% dos casos, seguidas de arritmias cardíacas (12,5%) e aumento da ingestão de água e sódio (8,9%). A taxa de mortalidade identificada pela pesquisa foi de 12,6%, índice que supera o dobro do encontrado em registros americanos e europeus.

Segundo os responsáveis pelo levantamento, a adesão ao tratamento não pode ser considerada responsabilidade exclusiva do paciente: "É necessário que ele receba instrução apropriada sobre uso correto das medicações e que seja orientado sobre como reconhecer piora dos sintomas e sobre consultas futuras.

No entanto, "só pouco mais de 50% dos pacientes recebem orientações sobre o uso das medicações e 44% sobre identificação de sintomas e consultas futuras", explica Alexandre Biasi, superintendente de Ensino e Pesquisa do Hospital do Coração (Hcor), que atuou na condução e gerenciamento de dados.

Ele também ressalta que há espaço para melhorar a assistência a pacientes internados com essa doença cardíaca: "Há a expectativa de que recursos como aplicativos que recebam dados do paciente (como peso e pressão arterial) e do uso de medicamentos e gerem recomendações de procura por atendimento médico possam melhorar a qualidade de vida e sobrevida de pacientes com insuficiência cardíaca". Segundo o superintendente, o Hcor tem participado de um estudo que avalia esse tipo de intervenção e sua eficácia.

A média de idade dos pacientes foi de 64 anos, com 73% acima dos 75 anos e 60% mulheres. As causas mais frequentes da diminuição das funções cardíacas foram doença nas artérias coronárias (30%), hipertensão arterial (20%), dilatação cardíaca (15%), doença das válvulas cardíacas (12%) e doença de Chagas (11%). O estudo envolveu um acompanhamento de pacientes entre 2011 e 2012.

Risco de morte

Segundo informações consideradas no estudo, a insuficiência cardíaca é uma das principais causas de internação hospitalar entre os sul-americanos. No ano de 2020, conforme dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, a insuficiência cardíaca foi a causa de 27.775 óbitos em todo o País.

"O ônus se torna ainda mais significativo quando consideramos que quase 50% de todos os pacientes internados com este diagnóstico são readmitidos dentro de 90 dias após a alta hospitalar, e que essa readmissão hospitalar é um dos principais fatores de risco para morte nesta síndrome", diz o estudo.

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domingo, 18 de setembro de 2022

Mau hálito? O melhor é deixar de comer (tantas vezes) estes alimentos



 Escovar os dentes com regularidade ou mastigar uma pastilha pode ser uma solução para acabar com o mau hálito. Ainda assim, é capaz de durar pouco tempo. Existem alimentos que come e bebe com frequência que acabam por  piorar. O portal Yard Barker refere os que deve evitar.

Álcool

O bafo a álcool é constante mesmo depois de algumas horas de o beber. Depois de ser absorvido pela corrente sanguínea é normal que ainda saia algo pela respiração.

Peixe em conserva

O cheiro que as conservas deixam vão estar no hálito durante algumas horas. O portal refere que qualquer variedade contribui, seja atum, sardinha ou até anchovas.

Queijo

Em causa estão as bactérias da lactose que criam uma reação no seu organismo. O hálito é uma das consequências. Ainda assim, existem queijos piores do que outros.

Café

O café pode ter um cheiro agradável na xícara, mas depois de ser bebido acaba por causar mau hálito. Seca a sua boca e faz com que fique um cheiro desagradável.

Alho

É provável que seja um dos mais reconhecíveis da lista. Os vários compostos que fazem parte do alho entram na corrente sanguínea e acabam por sair através dos pulmões.

Cebola

É também outro dos alimentos mais conhecidos. Tem um efeito semelhante ao do alho.

Pimentas Malaguetas

É outro dos ingredientes a evitar. O leite ajuda a aliviar o grau de picante, mas pode acabar por agravar o mau hálito.

Molho de tomate

Acaba por ser uma das causas para o refluxo gástrico, o que pode levar a que o hálito fique pior.


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sábado, 10 de setembro de 2022

Pessoas com depressão demoram mais de 3 anos para procurar ajuda

 




A depressão é um transtorno psiquiátrico que afeta cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). No Brasil, a Pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde, mostrou que 11,3% da população, ou seja, 24 milhões de pessoas, sofrem com a doença.

Apesar de impactar tantas vidas, a busca por tratamento é demorada e envolve fatores como estigma e falta de acesso a psicólogos e psiquiatras.
Um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos a pedido da Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, revela que entre os entrevistados diagnosticados com depressão, o tempo médio para procurar ajuda foi de 39 meses (três anos e três meses).

A depressão é um transtorno psiquiátrico que afeta cerca de 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). No Brasil, a Pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde, mostrou que 11,3% da população, ou seja, 24 milhões de pessoas, sofrem com a doença.

Apesar de impactar tantas vidas, a busca por tratamento é demorada e envolve fatores como estigma e falta de acesso a psicólogos e psiquiatras.

Um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos a pedido da Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, revela que entre os entrevistados diagnosticados com depressão, o tempo médio para procurar ajuda foi de 39 meses (três anos e três meses).

Dados da pesquisa demonstram que ainda há falta de entendimento sobre sua gravidade e seu impacto na vida do paciente e de todos ao seu redor: apenas 10% acreditam que a depressão é uma doença com base biológica (e repercussões físicas no corpo). Outros 35% não acham que ela pode ser tratada com medicamento, e 36% dizem acreditar que para superar a doença é preciso força de vontade.

O Instituto Ipsos realizou a pesquisa para entender como a população geral percebe a depressão e a relação da doença com os casos de suicídio. Entre Junho e Julho de 2020, por meio de questionário aplicado online, foram entrevistadas 800 pessoas, representando 11 estados brasileiros (Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás). A margem de erro considerada foi de 3,5 pontos percentuais.

                                 Fonte de Pesqisa: https://www.noticiasaominuto.com.br/