quarta-feira, 8 de julho de 2015

Alergia alimentar, o bicho-papão da atualidade

Ser-se alérgico a um alimento não é novo, mas é cada vez mais comum. A alergia alimentar é uma das condições mais atuais e que mais riscos traz, muitas vezes devido ao desconhecimento da população.

Para marcar o Dia Mundial da Alergia, que é lembrado esta Quarta-Feira, a Lusíadas Saúde emitiu uma nota para alertar sobre as consequências da ingestão de um alimento alérgico, que “pode causar uma reação do sistema imunológico caracterizada pelo aparecimento de lesões na pele e dificuldades respiratórias, uma situação que, em casos mais graves, pode conduzir ao envolvimento do sistema cardiovascular com desmaio e exige socorro imediato”.

Somente a realização de testes de diagnóstico de alergia alimentar, como testes cutâneos e laboratoriais, conseguem ter uma noção precisa da “relação causal entre a ingestão do alergênio ou o contato inalatório (vapores de cozedura) e o aparecimento de sintomas característicos”.

Amélia Spínola, imunoalergologista do Hospital Lusíadas Lisboa explica, em um comunicado enviado às redações, que o leite, o ovo, o marisco, o peixe, os frutos secos, o amendoim e o pêssego são os alimentos que mais comumente provocam alergias alimentares.

Um dos sintomas mais comuns, explica a especialista, “é a urticária, que se caracteriza por lesões cutâneas”, acompanhadas de comichão e que “podem surgir minutos depois da ingestão do alimento a que o doente é alérgico”.

“Rouquidão ou respiração difícil ou ruidosa a nível da laringe” são outras das consequências da ingestão de um alimento ao qual se tem alergia. Nos casos mais graves, pode acontecer uma “crise asmática que pode acompanhar-se ou evoluir com queda repentina da tensão arterial, provocando o colapso”.

Assim que se tem conhecimento de uma alergia a determinados alimentos deve-se evitar ingeri-los. Contudo, diz a médica, “para doentes com história de reações alérgicas graves a quantidades vestigiais de leite ou ovo tenta-se a indução de tolerância, que consiste em administrar quantidades progressivas destes alimentos, de modo a aumentar o limiar de tolerância”.

Fonte de Pesquisa: http://www.noticiasaominuto.com.br/nacional/ :

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